Meta de leituras 2021

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A gente já comentou por aqui – há muito tempo – que estabelecer metas é uma das ferramentas mais eficazes para ler mais (saiba mais). Por isso, é comum aqui no Capitulares que os nossos membros estabeleçam uma programação anual de leitura. É claro que cada um pode colocar quantos livros quiser em sua lista, mas estabelecer uma obra por mês (você pode ler mais coisas caso esteja adiantado no decorrer dos meses) foi o que deu certo em 2020 para nós e para encerrar esse ano tão estressante, o post de hoje traz o que pretendemos ler mês a mês em 2021:

Janeiro

(Felipe) As Crônicas de Gelo e Fogo – Livro V – A Dança dos Dragões, de George R. R. Martin

Para encerrar, de certa forma, o projeto que iniciei em 2016, quando decidi ler um livro das Crônicas de Gelo e Fogo por ano e concluir a série de TV, que tenho assistido uma temporada por ano também (pulei 2017 :D).

(Joyce) Fahrenheit 451, de Ray Bradbury

Para iniciar bem o ano e com super alto astral, vamos de distopia enquanto esperamos a vacina do coronga vírus.

Fevereiro

(F) Scott Pilgrim – (três volumes), de Bryan Lee O’Malley

Comecei a ler mais quadrinhos em 2020. Por tanto, quero continuar com o hábito. Como fevereiro é o mês mais curto do ano, procuro deixar essas leituras mais rápidas para ele (se possível em inglês).

(J) Um Caminho para a Liberdade, de Jojo Moyes

Com foco em tempos de mais amor e esperança, vou iniciar a leitura desse livro que deve ser um HINO incrível com tais características. (PS.: como em fevereiro é meu aniversário, vou querer desesperadamente leves e boas leituras para o mês)

Março

(F) O Misterioso Caso de Styles, de Agatha Christie

Parte do meu projeto Agatha King. Um ano um livro da Agatha e no outro um livro do King.

(J) Assassinato no Expresso do Oriente, de Agatha Christie

Pegando o bonde do Felipe, vou me iniciar na Christie por meio desse livro com muita animação para depois ver o filme.

Abril

(F) O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo

Voltando esse ano com o meu projeto de pelo menos um clássico mundial por ano. Além disso, eu tenho escoliose.

(J) 1984, de George Orwell

Georginho, né? Senhoras e senhores, em 2020 me deparei com a incrível ‘Revolução dos Bichos’ e preciso urgentemente ler tudo desse autor pra já!

Maio

(F) I’m Thinking of Ending Things, de Iain Reid

Todo mundo precisa de um YA para dar aquela relaxada. Então nada melhor do que uma leitura leve depois de um clássico (mas em inglês. Let’s improve my english).

(J) Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley

Outro mergulho em um mundo distópico e num clássico revolucionário.

Junho

(F) Vozes De Tchernóbil – A História Oral Do Desastre Nuclear, de Svetlana Alexijevich

Como jornalista, não posso deixar morrer o hábito da não-ficção. Além disso, é um dos gêneros que eu mais gosto, aliado a um acontecimento icônico e uma série arrebatadora da HBO.

(J) A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, de Suzanne Collins

Quando esse livro foi lançado, eu só pensei em uma coisa, “Pronto, vai cagar com toda aquela trilogia incrível, dona Collins”… Espero estar bem errada quanto a isso (por favor).

Julho

(F) Coleção Os Karas, de Pedro Bandeira

A gente não pode esquecer a literatura infantil/infanto-juvenil, então escolhi uma coleção que é um clássico da literatura brasileira dos anos 1980/1990. A Coleção Os Karas é composta por seis volumes.

(J) Pequenos Incêndios por Toda Parte, de Celeste Ng

Escolhi essa leitura para enfim poder ler e depois assistir toda a série que parece ser maravilhosa demais.

Agosto

(F) Eu, Robô, de Isaac Asimov

Quero ler mais ficção científica e também estou introduzindo a leitura de contos nos meus hábitos desde 2019. Então, que tal juntar os dois?

(J) Maze Runner: O Código da Febre, de James Dashner

Eu fiquei decepcionada com o final da trilogia e sempre falo que o autor deve ter tido uma preguicinha na hora de terminá-la. Maaaaas, ainda assim, acho que a saga tinha muito potencial e sou fã da escrita do autor por criar passagens eletrizantes e muito intensas. Então, seguimos com um sentimento de amor e ódio, tentando não esperar nada dessa leitura.

Setembro

(F) Game Change, de John Heilemann e Mark Halperin

Mais um de não-ficção para a conta. A corrida entre Trump e Biden me incentivou a escolher esse livro que conta a história da corrida presidencial americana de 2008. A obra deu origem a um telefilme de mesmo nome muito bom e é um desafio para o meu inglês com um livro adulto contemporâneo.

(J) Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex

Seguimos com livro reportagem de não-ficção para apresentar um período muito obscuro da história brasileira: genocídio no hospital psiquiátrico de Barbacena (MG).

Outubro

(F) Assombração na Casa da Colina, de Shirley Jackson

Outubro ficou popularmente conhecido como o mês do horror devido ao Dia das Bruxas e à booktuber Tatiana Feltrin. Por isso, venho reservando livros dessa seara para esse mês. A série A Maldição da Residência Hill foi a grande influenciadora dessa escolha.

(J) Prisioneiras, Dráuzio Varella

Dando continuidade aos livros nacionais de não-ficção, minha ideia é que a leitura de ‘Prisioneiras’ seja um grande exercício para mais empatia e muito conhecimento sobre outras realidades.

Novembro

(F) D. Pedro – A História Não Contada, de Paulo Rezzutti

Sim, é não-ficção mais uma vez, mas agora uma biografia. Sempre achei a história da monarquia brasileira um pouco nebulosa. Então, decidi iniciar um novo projeto de leitura com esse tema. Lerei uma biografia por ano de um membro da família imperial. Iniciando, é claro, pelo nosso primeiro imperador.

(J) O Plano Perfeito, de Sidney Sheldon

Mudanças de ares pedem um livro em que a leitura flui muito bem e no qual encontramos personagens femininas muito fortes e incríveis!

Dezembro

(F) Gabriela Cravo e Canela, de Jorge Amado

Encerrando 2021 dou sequência ao projeto de pelo menos um livro de literatura clássica nacional por ano. A escolha é do meu autor nacional favorito.

(J) Enquanto Eu Respirar, de Ana Michelle Soares

Sempre quando eu chego no último mês do ano, gosto de refletir sobre todos os acontecimentos e, principalmente, tirar um tempinho para agradecer. Então, leituras desse tipo sempre potencializam e auxiliam tais reflexões! (E, que 2021 seja um ótimo ano).

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Felipe Paiuca

Jornalista formado desde 2013 – o tempo voa. O primeiro livro da minha vida foi “O Menino que Aprendeu a Ver”, de Ruth Rocha, em 1999. Enquanto a minha geração se aventurava com Harry Potter, a série que me conquistou para o mundo da leitura foi Deltora Quest, de Emily Rodda. Não tenho livro favorito, pois não consigo escolher e sempre tento variar os gêneros literários de uma leitura para a outra para abranger os mais variados temas possíveis.

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