Semana do horror: Horrorsidades

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Sim! Um bom dia para os leitores que tiveram coragem de clicar em nosso link de curiosidades do gênero terror/ horror. Apelidado como Horrorsidades, nosso primeiro material especial da Semana do Horror chega com uma explosão de medo, tensão, redatores cagões que não dormiram de ontem para hoje e que terão insônia na semana toda (menos o Julio Cesar que ama o gênero).

Livros de horror?

crepusculoSabe quando você tem aquela pesquisa de escola para fazer, acaba dando uma googlada e vai parar justamente no Wikipedia? Talvez não seja a melhor ideia para o caso de “Livros de Horror”. Segundo a lista da enciclopédia livre, livros como Crepúsculo (de Stephenie Meyer), Vampire Academy (de Richelle Mead) e Marcada (de  P.C. Cast e Kristin Cast), também podem ser considerados do gênero. O que estes livros têm em comum? Vampiros. E que teriam em comum ao assunto? Nada, serve? Assim acaba parecendo comédia, mesmo.

Você só acredita vendo? Lista Wikipedia

Quem dá mais medo?

Escultura entregue aos vencedores do Bram Stoker Award
Escultura entregue aos vencedores do Bram Stoker Award

Existe um prêmio literário nos Estados Unidos que homenageia apenas autores de terror que “realizaram a façanha do ano”. É meio difícil de entender, mas eles rejeitam a ideia de escolher “o melhor do ano”. O nome da honraria é Bram Stoker Award em homenagem ao autor irlandês de um clássico do gênero, Drácula.

Criada em 1987, atualmente a premiação tem 11 categorias. Quem venceu no estilo “Romance” em 2014 foi o consagrado Stephen King com a obra Doutor Sono. Outros vencedores foram escolhidos para “Primeiro Romance”, “Romance para Jovens Adultos”, “Graphic Novel”, “Ficção Longa”, “Ficção Curta”, “Roteiro”, “Antologia”, “Coleção ficcional”, “Não-ficção” e “Poesia”.

Um erro comum

frankensteinVocê sabe quem é o Frankenstein? Talvez vocês (leitores assíduos creio eu) estejam pensando: “essa pergunta é obvia”, mas a verdade é que grande parte das pessoas ainda associam o nome ao monstro criado no romance de Mary Shelley. A obra foi publicada no século XIX e é um dos clássicos da literatura de horror.

Na verdade, o livro de terror – que tem um quê de ficção científica –, não contém a denominação própria da criatura “montada” pelo dr. Victor Frankenstein (sim, o nome é do criador e não da criatura). Mas o mais legal é que o texto original dessa história nasceu durante um passatempo do qual escritora participava junto a outros colegas.

Apartamento não tão Iluminado assim

the-shining-featuredO livro O Iluminado (1977), de Stephen King “batizou” o apartamento número 217 como um sinônimo de tensão. O “medo” foi tanto que o dono do hotel, onde o filme foi rodado, temia que as pessoas não alugassem o quarto 217 por causa da adaptação cinematográfica e por esse motivo o número do apartamento foi alterado para 237, inexistente no hotel.

Censuras e mais censuras…

Baseado no livro Evil Dead – A Morte do Demônio, de Bill Warren sua adaptação como filme em 1981 contia um conteúdo vasto de violência e foi fortemente censurado em países como: Irlanda, Finlândia, Islândia, Coréia do sul, estava proibido na Inglaterra até 2001, na Suécia até 1997 e na Alemanha por cerca de 10 anos. Atualmente o filme ganhou um remake no ano de 2013, não tão polêmico quanto ao original.

Helter Skelter-Manson

charles-manson-1Mais um clássico de terror literário, O Bebê de Rosemary, de Ira Levin, teve uma adaptação cinematográfica com uma curiosidade de chocar qualquer pessoa. O filme homônimo apresentou um dos acontecimentos mais bizarros de todos os tempos, pois após o lançamento da adaptação, a esposa do diretor Roman Polanski — que estava grávida e 8 meses —, e mais outros quatro amigos, foram brutalmente assassinados na casa do casal por uma seita liderada por Charles Manson (cumpre pena perpétua até hoje numa penitenciaria da Califórnia).

O Exorcista – Top do terror!

Quem nunca assistiu ao filme O Exorcista (1972) não sabe mesmo o que é passar medo e algumas noites em claro. A adaptação cinematográfica surgiu do livro homônimo, escrito por William Peter Blatty, lançado em 1971 nos EUA e conta a assustadora história de Regan McNeil, uma garotinha de doze anos que acaba sendo possuída pelo demônio. Para expulsar tal entidade do corpo da menina, sua mãe Chris MacNeil, pede ajuda a um padre psiquiatra que juntamente com um sacerdote especialista faz o exorcismo para livrar Regan da possessão. Existem muitos boatos de que a história do livro seja baseada em um caso de exorcismo real.

Além de o livro ser aterrorizante, algumas curiosidades sobre o filme deram uma fama de TOP do Terror garantida. Confira algumas ressaltadas pelo site do Adoro Cinema e pelo artigo da Revista Quem:

– No Brasil, o filme fez tanto sucesso que, no interior de São Paulo, cidades como Ribeirão Preto, Sorocaba e Franca, que ainda não tinham cinemas ou cópias do longa, disponibilizavam ônibus de turismo para que as pessoas pudessem assistir ao filme na capital na sessão da meia-noite. Isso também aconteceu no Reino Unido, que ganhou o “The Exorcist Bus”, que levava os britânicos para ver o longa em outros países da Europa, já que ele havia sido proibido em Londres e nas cidades vizinhas.

– O primeiro trailer de ‘O Exorcista’ foi considerado tão assustador que teve que ser retirado dos cinemas.

– Durante as filmagens, oito pessoas da produção morreram de forma não-explicada.

– Na sequência em que a personagem de Ellen Burstyn é arremessada para longe por sua filha possuída, a atriz bateu violentamente com o coccix contra a cama e gritou de dor no mesmo instante. Esta cena foi filmada e mantida no filme.

– Eventualmente, o diretor William Friedkin consultava o Reverendo Thomas Birmingham sobre a possibilidade de exorcizar o set de filmagens. Em todas as vezes, o reverendo recusou o pedido, dizendo que isto causaria ainda mais ansiedade no elenco. Mas por diversas vezes ele visitou os sets para benzê-los e tranquilizar o elenco.

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Formada em jornalismo e turismóloga, lê de tudo um pouco, é viciada em seriados/animes e compra mais livros do que consegue ler – piorou na era dos e-books. Na listona de futuras leituras sempre terá livros de: não-ficção, distopia e muitos de romance – esse último é pra tentar adoçar a vida. Além disso, o amor por autores favoritos já me fez passar horas em filas de sessão de autógrafos, assistir vídeos de entrevistas e 'stalkeá-los' (de leve) nas redes sociais – inclusive a Jojo Moyes é incrível no Twitter!

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