Mil e Uma Noites
A história começa com um pequeno menino simpático chamado Aladim. Inocente e com um coração nobre, o jovem consegue admirar a todos, não só com sua gentileza e carisma, mas com um artefato que ele carrega. Sim, um simples objeto, uma flauta. Claro, não a flauta em si que impressiona, mas sim o que está dentro dela. O instrumento de sobro é um receptáculo para um Djinn (Gênio). Isso é só o começo dos mistérios e da magia que percorre a história.
O tal “gênio” se chama Ugo e Aladim está em busca de um novo receptáculo para seu amigo. Essa busca os leva para várias tribos diferentes, assim ele conhecem novos amigos e inimigos.
Aladim é tão misterioso quanto o mundo antigo que cerca seu mundo. O garoto conseguiu criar um laço de amizade com um gênio, tem um turbante voador e tem um passado cheio de enigmas. Tudo indica que o jovem Aladim veio de um tempo antigo, mas é isso que posso contar.
Durante esse encontro de Aladim descobre uma forma de ajudar seu amigo Ugo, essa ajuda seria entrar em uma Dungeon (calabouço em inglês). Durante a história é explicado que o termo “Dungeon” é usado de forma diferente para o enredo. Aqui ela é usada para denominar ruínas antigas/labirintos cheias de tesouros. Porém, poucos conseguiram terminar uma Dungeon e resgatar artefatos valiosos da antiguidade. Aparentemente essas aventuras pelas Dungeons serão levadas por toda a obra.
Alguns Pontos
Um ponto fraco, pelo menos para mim, são algumas piadas voltadas para a sacanagem. Sei que muitos leitores mais fervorosos gostam deste tipo de piada, e não posso julgar muito, esse tipo de comédia é típico dos japoneses em mangás, é valido relevar. Mas não é nada que comprometa o andamento da narrativa, é simplesmente uma tirada cômica tipicamente usada nos mangas. E para avisar, o título é recomendado para maiores de 16 anos (+16).
Editora de parabéns
O trabalho editorial da JBC é louvável. É muito prazeroso ver que as editoras estão cada vez mais refinadas em seus títulos, mantendo um padrão de bons títulos, aprimorando a qualidade dos materiais e trazendo mimos dos próprios autores, como foi o caso dos recentes Prophecy, de Yoko Kuhan, Lúcifer e o Martelo, de Hoshi No Samidare (espero resenhar em breve) e Thermae Romae, de Mari Yamazaki. Ambos tiveram uma atenção em especial com o público brasileiro.
Aqui nós temos alguns textos da própria Shinobu Ohtaka, que fala sobre a criação de Magi e algumas curiosidades de sua vida. Essas passagens também estão na versão original do mangá.
Por fim, não tenho outra escolho a não ser recomendar esse belo título. Vou acompanhar e espero que você também vá atrás para conferir.
Ficha catalográfica:
Título: Morte Magi: O Labirinto da Magia
Título original: Magi: The Labyrinth of Magic
Autor: Shinobu Ohtaka
Editora: JBC
Ano: 2014
Páginas: cerca de 200 páginas
Preço: R$ 12,90