Resenha – Como Treinar Seu Dragão, de Cressida Cowell + filme

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Em outubro, primeiramente as atenções ficam direcionadas ao Halloween/ Dia das Bruxas. Contudo, destacamos outra data que faz parte da vida de diversos brasileiros: o Dia das Crianças.

Assim, para comemorá-la, trazemos a resenha completa de Como Treinar Seu Dragão, de Cressida Cowell.

Capa do volume um da série

Um mundo onde dragões existem

A genialidade da autora teve início com o lançamento do primeiro livro da série, composta por 12 volumes, em 2003 no Reino Unido e em 2010 no Brasil. Como Treinar seu Dragão narra memórias de Soluço Spantosicus Strondus III, um extraordinário herói viking. Antes de se tornar uma lenda da Tribo dos Hooligans Cabeludos e “O Encantador de Dragões”, ele era apenas um garoto desengonçado.

Em suma, a obra mistura fantasia e aventura em um mundo em que vikings dividem seus territórios com dragões. Em certo momento, esses personagens passam a treinar esses animais, que mais tarde viriam a “ser extintos”.

Cômico início de Soluço e Banguela

A jornada de Soluço começa no Programa de Iniciação em Dragões. Nessa espécie de curso, o aluno deve capturar um dragão, treiná-lo e, mais tarde, tornar-se um membro oficial da tribo chefiada por seu pai, Stoico ‘O Imenso’.

Nessa primeira missão, o menino magricela e baixinho acaba por capturar o menor dragão da turma de iniciados. Sem dentes, muito desobediente, o animal é nomeado como ‘Banguela’ por conta de uma piada dos colegas do garoto.

Ao longo das aventuras, a dupla comprova seu valor junto a personagens hilários expostos a situações engraçadíssimas. A trama leva leitores e amantes da literatura infantil e infantojuvenil a dar grandes gargalhadas.

Pontos altos

Com muita ação e humor, a obra se destaca pela escrita única e pelas ilustrações divertidas de Cressida Cowell.

Embora, minha leitura tenha sido meio tardia, já na fase adulta, me peguei em diversos momentos admirando a criatividade da autora por brincar com a ideia de traduzir escritos do antigo Norueguês falado pelas tribos vikings e por ser a intermediadora das aventuras e lembranças do jovem Soluço.

Além disso, o livro também é marcado pela narrativa fluída, dinâmica e leve que me permitiu relaxar em diversos momentos de estresse na época em que eu era uma atribulada estudante de jornalismo, anos atrás.

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Virou filmes e séries

O livro inspirou a animação da DreamWorks (2010) que faturou quase US$ 495 milhões e conquistou duas indicações ao Oscar. Assim, garantiu mais duas sequencias nos cinemas e diversas séries spin-offs na gigante do streaming Netflix.

Livro X Filme

Na primeira adaptação cinematográfica, Soluço e Banguela ganham uma história bem diferente da dos livros, na qual os vikings são caçadores de dragões e, após grandes acontecimentos, a dupla dinâmica se une para tentar demonstrar que os “algozes” e as “terríveis criaturas” poderiam encontrar um modo de viver em harmonia.

Embora haja grandes mudanças, tanto a obra literária quanto o longa metragem são muito cativantes e conquistam o coração de crianças e adultos por conta de ótimas sacadas de humor e de muita aventura. Mas, no caso do filme, são destacadas também as cenas que afloram mais sensibilidade e emoção, resultando em um maior encantamento do público.

Assista ao trailer do filme:

92%
92%
QUASE ÓTIMO!

Título: Como Treinar o Seu Dragão
Título original: How to Train Your Dragon
Autor(a): Cressida Cowell
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Páginas: 224
Gênero: Infantil e Infantojuvenil
ISBN: 9788598078717

  • Narração
    10
  • Desenvolvimento
    8.5
  • Clímax
    9
  • Edição
    9.5
  • Enredo
    9
  • User Ratings (2 Votes)
    9.9
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Joyce Hiromi

Formada em jornalismo e turismóloga, lê de tudo um pouco, é viciada em seriados/animes e compra mais livros do que consegue ler – piorou na era dos e-books. Na listona de futuras leituras sempre terá livros de: não-ficção, distopia e muitos de romance – esse último é pra tentar adoçar a vida. Além disso, o amor por autores favoritos já me fez passar horas em filas de sessão de autógrafos, assistir vídeos de entrevistas e 'stalkeá-los' (de leve) nas redes sociais – inclusive a Jojo Moyes é incrível no Twitter!

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