Eu indico Coleção Vaga-Lume

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Ao falarmos de literatura infantil e infanto-juvenil brasileira, além das clássicas obras de Monteiro Lobato, as crianças e adolescentes dos anos 1980, 1990 e, até mesmo, 2000 se lembrarão (com quase toda certeza) da Coleção Vaga-Lume, um conjunto de vários livros utilizados como obras paradidáticas nas escolas de nosso País.

Lançada como um selo da Editora Ática, a série traz histórias assinadas por diversos autores. Entre elas é possível encontrar diferentes gêneros literários, no entanto, o tema aventura prevalece na maioria dos enredos. Todos os livros também trazem suplementos com atividades extras para que os professores possam trabalha-los em sala de aula.

De fácil reconhecimento, as obras que fazem parte desta coleção têm uma arte de capa que pode ser reconhecida muito rapidamente, sempre trazendo uma ilustração em destaque, o título em caixa alta e o nome do autor logo acima. Ao lado, o leitor pode identificar o selo Vaga-Lume.

Primeiros passos

Os primeiros livros da Coleção Vaga-Lume chegaram às livrarias na década de 1970. Entre as primeiras obras estavam O Caso da Borboleta Atíria e O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida, A Ilha Perdida e Éramos Seis, de Maria José Dupré, Cabra das Rocas, de Homero Homem, e Coração de Onça, de Ofélia e Narbal Fontes, além de diversas outras.

Com o passar dos anos, diversos novos livros passaram a integrar a coleção infanto-juvenil, porém, muitos outros também deixaram de fazer parte do catálogo do selo. De acordo com Daniel Frend Sampaio e Daniel Constantini, do canal Khave Livros, até 2013 a série já somava 104 volumes. No entanto, segundo o site oficial da Editora Ática, atualmente apenas 34 livros compõem a Coleção Vaga-Lume.

Experiência pessoal

Como um garoto nascido em 1991, fui influenciado pela série Vaga-Lume na minha formação como leitor. Entre as obras que li estão Nas Ondas do Surfe, de Edith Modesto, Garra de Campeão e Quem Manda Já Morreu, de Marcos Rey, além de Meninos Sem Pátria (veja Eu Indico deste livro clicando aqui), de Luiz Puntel.

Tais obras me ajudaram a tomar gosto pelos livros desde criança. Por serem curtas, as histórias têm capítulos breves e são de fácil compreensão e leitura. Recomendo esta coleção para os pais que desejam despertar em seus filhos o interesse pela literatura. Vale ressaltar que, por serem brasileiros, estes enredos trazem realidades mais próximas ao nosso dia a dia e são um primeiro passo para livros mais complexos (ao meu ver) como Harry Potter.

Quer ver sua dica aqui no Capitulares? Envie o seu texto para capitulares@outlook.com com o assunto “Eu Indico [sua dica literária]”.

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Felipe Paiuca

Jornalista formado desde 2013 – o tempo voa. O primeiro livro da minha vida foi “O Menino que Aprendeu a Ver”, de Ruth Rocha, em 1999. Enquanto a minha geração se aventurava com Harry Potter, a série que me conquistou para o mundo da leitura foi Deltora Quest, de Emily Rodda. Não tenho livro favorito, pois não consigo escolher e sempre tento variar os gêneros literários de uma leitura para a outra para abranger os mais variados temas possíveis.

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