5 livros para sentir os horrores das bombas atômicas

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Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 as cidades de Hiroshima e Nagazaki foram assoladas pelas bombas atômicas. As explosões se revelaram as mais potentes e devastadoras que o mundo já vira.

As chamadas “Little Boy” e “Fat Man” dizimaram grande parte da população das localidades japonesas e as explosões mataram em torno de 90-166 mil em Hiroshima e 60-80 mil em Nagazaki. Os dois atos foram executados pelos EUA e colocaram um ponto final na Segunda Guerra Mundial com a rendição do Japão frente aos Aliados.

Para retratar tal tragédia mundial e ilustrar os terrores dos acontecimentos, indicamos 5 obras literárias sobre os ataques com as bombas atômicas:

Trinity (HQ), de Jonathan Fetter-Vorm

Em 1942, os EUA iniciaram o ultrassecreto Projeto Manhattan que reuniria militares e cientistas para a criação da arma mais letal de todos os tempos. Mais tarde, a empreitada conduziria o mundo às trágicas destruições de Hiroshima e Nagasaki, em 1945.

Essa corrida nuclear é retratada em quadrinhos por meio de informações sobre pesquisas desenvolvidas e estratégias de guerra visando o “melhor aproveitamento” da arma mais letal de todos os tempos.

Os relatos e fatos apresentados na obra chocam por conta de toda a frieza durante os testes e desejos de destruição em massa.

Gen Pés Descalços (Mangás em 10 volumes), de Keiji Nakazawa

A história em quadrinhos relata a difícil vida de uma família japonesa durante e após a Segunda Guerra Mundial. Gen Nakaoka, um garoto de seis anos de idade, vivia com sua família em Hiroshima quando foram assolados pela bomba atômica.

Diante disso, acompanhamos todo o sofrimento causado e os grandes desafios com que os sobreviventes tiveram que lidar nos anos posteriores.

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A Última Mensagem de Hiroshima, de Takashi Morita

Como sobreviver com a mente cheia de memórias da Segunda Guerra Mundial? Como lidar com o trauma de ter presenciado a destruição arrebatadora de uma bomba atômica praticamente ao seu lado? Conheça a história do Sr. Takashi Morita, sobrevivente da bomba atômica de Hiroshima que imigrou para o Brasil.

A narrativa intercala o antes, o durante e o depois do ataque atômico, pontuando toda a sabedoria com a qual ele enfrentou suas memórias mais sombrias, sendo inspiração ao lutar pelos direitos dos sobreviventes das bombas fora do Japão.

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Hiroshima, de John Hersey

Um dos livros-reportagem mais famosos no mundo faz o retrato de seis sobreviventes da explosão de Hiroshima em dois momentos pontuais: um ano depois do ataque nuclear e quarenta anos mais tarde.

A primeira leva de entrevistas reconstitui em detalhes o dia da bomba atômica. Já o texto jornalístico foi tão impactante para a época que ocupou toda a revista The New Yorker – uma das mais importantes dos EUA. Após quarenta anos, Hersey voltou a Hiroshima e escreveu o último capítulo da história dos mesmos entrevistados. A obra permitiu que o mundo avaliasse o inacreditável poder destrutivo das armas nucleares e a terrível implicação do seu uso.

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O Último Trem de Hiroshima, de Charles Pellegrino

Usando uma combinação de documentos oficiais de época, depoimentos inéditos de japoneses que sobreviveram à bomba atômica e de aviadores americanos, Pellegrino reconstrói os dois dias em que armas nucleares foram detonadas no Japão e mudaram definitivamente a história do mundo.

O autor traz à tona os dias trágicos em Hiroshima e Nagasaki exatamente como ocorreram – para explicar por que ocorreram.

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E aí? qual das obras indicadas você já conhecia ou gostaria de ler? Comenta com a gente aqui embaixo ou lá no nosso IG Literário!

*Sinopses adaptadas do Skoob*

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Joyce Hiromi

Formada em jornalismo e turismóloga, lê de tudo um pouco, é viciada em seriados/animes e compra mais livros do que consegue ler – piorou na era dos e-books. Na listona de futuras leituras sempre terá livros de: não-ficção, distopia e muitos de romance – esse último é pra tentar adoçar a vida. Além disso, o amor por autores favoritos já me fez passar horas em filas de sessão de autógrafos, assistir vídeos de entrevistas e 'stalkeá-los' (de leve) nas redes sociais – inclusive a Jojo Moyes é incrível no Twitter!

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