Hey, pessoal. Vocês estão bem? Eu estou ótimo. Aqui vai mais uma leva quentinha de informações da última semana. Esta semana temos um pequeno balanço do aumento do comércio editorial no Brasil, uma universidade que construiu biblioteca sem papel e o plano para acabar com o desconto nos livros.
Sim, nós estamos lendo!
Quem pensava que brasileiro não estava lendo, está enganado. Uma pesquisa nacional realizada pelo Sindicato dos Editores de Livros (SNEL) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL) confirmou um crescimento significativo no mercado editorial em 2013.
Ao todo, foram lançados mais de 62 mil títulos só ano passado, contra 35 mil em 2003. Além do faturamento, que passou de 2,3 bilhões para 5,3 bilhões. Esse crescimento é uma confirmação do amadurecimento do mercado editorial no Brasil e uma ampliação dos tipos de consumidores, que variam obras nacionais, independentes, internacionais e Best-sellers. Hoje é possível encontrar títulos que não precisam passar por listas de mais vendidos para ter uma boa repercussão de mercado.
A biblioteca sem papel
Na semana passada foi inaugurada a Universidade Politécnica da Flórida, nos Estados Unidos. “E daí? O que tem de novidade nisso?”, você me diria. Bom, a resposta é: Eles têm uma biblioteca com 135 mil livros em acervo digital. Isso não é o máximo?
O acervo pode ser acessado pelos estudantes com um notebook ou tablet, usando internet sem fio. O mais legal disso tudo é: a universidade tem um orçamento de 60 mil dólares para comprar outros livros digitais, mas quem escolhe os livros são os próprios alunos.
Mas calma, antes de você dizer “o que acontece com os bibliotecários?”, eu digo: eles são os orientadores do local, ajudando os estudantes a gerenciar os materiais digitais, assim ninguém fica perdido.
Sei que isso pode demorar muito para chegar aqui, mas tudo se inicia em algum lugar!
Plano Collor nos livros
Parece que a chegada da Amazon e seus livros baratinhos não agradaram os concorrentes. Uma reunião com o CBL (Câmara Brasileira do Livro), Libre (Liga Brasileira de Editoras) e ANL (Associação Nacional de Livrarias) teria discutido uma proposta para congelar os preços dos livros.
Essa medida barraria os famosos descontos, especialmente nos lançamentos, e deixaria tudo a preço por tempo limitado as obras. Essa medida pode passar para os candidatos à Presidência do país, incluindo incentivo a pequenos e médios editores e publicadores, melhorias na distribuição de produtos e o tal congelamento de preços. A Libre informou que pretende divulgar em breve um documento mais específico ao grupo que representa as pequenas e médias editoras.
Vamos torcer para não ver essa medida tomar conta do livre comércio de livros, que passou por um ótimo crescimento e acessibilidade para os leitores nos últimos anos.
