O clima de Natal já invadiu os streamings há algumas semanas e é claro, não poderíamos ficar de fora dessa, mas será de uma forma diferente, mais reflexiva. Já notaram que nessa época, os filmes são de comédia romântica, resoluções familiares ou alguma temática de cura interior? O clima natalino é muito mais que ”simplesmente uma época mágica”, um sentimento toca as pessoas, algo aqui dentro ganha vida.
Sem mais delongas, trago para vocês, cinco indicações de livros de poesias, seja para chorar um término de relacionamento, para desejar um romance bem meloso ou para refletirmos a existência da vida. Quanta profundidade, meus amigos!
#1 Textos Cruéis Demais Para Serem Lidos Rapidamente
Sinopse: Indo contra a tendência dos textos curtos e superficiais que são postados nas redes sociais, o coletivo literário Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente (TCD) passou a produzir e compartilhar um conteúdo extenso, profundo e extremamente poético em suas páginas no Facebook e no Instagram. Com seus escritos e ilustrações, eles acabaram atingindo um público muito maior do que o esperado, nos mostrando como, apesar da crescente agilidade que nossa comunicação exige, ainda precisamos de tempo para digerir e entender nossas complexas relações humanas. Para este livro, foram produzidos textos inéditos que ganharam a companhia das sensíveis ilustrações de Anália Moraes.
#2 Textos Cruéis Demais Para Serem Lidos Rapidamente – Onde Dorme O Amor
Sinopse: O segundo livro do coletivo literário TCD mantém toda a poesia e sensibilidade que encantou milhares de leitores. Nesta coletânea de textos inéditos, os autores exploram o amor, o perdão e a cura em seus diversos aspectos, do modo poético e sensível que já lhes é característico. Prezando sempre pela pluralidade, Onde dorme o amor é um manifesto em prol do amor próprio e da aceitação, e esmiúça as nuances, delicadezas e vulnerabilidades que perpassam os relacionamentos humanos. Com as notáveis ilustrações de Júlio Almeida, este livro abraça todas as complexidades de ser, desconstruindo conceitos e lugares-comuns.
**Não estou indicando o terceiro livro do coletivo, pois ainda não li (vem presente de natal), mas quem desejar ler, o título é O Fim Em Doses Homeopáticas – Textos Cruéis Demais.
#3 Vinte Poemas de Amor E Uma Canção Desesperada, de Pablo Neruda
Sinopse: “A explosão do jovem Neruda EDIÇÃO BILÍNGUE Publicado originalmente em 1924, Vinte poemas de amor e uma canção desesperada é até hoje um dos títulos mais vendidos de poesia em língua espanhola. Foi o segundo livro lançado pelo jovem Pablo Neruda (1904-1973), depois de Crepusculário, e já se vê aqui os principais temas que marcariam toda a obra literária do autor: o espanto do ser humano diante da experiência amorosa, o louvor à mulher amada e a celebração das paisagens chilenas. Como apontou Gabriela Mistral, Neruda significou “um homem novo na América, uma sensibilidade com a qual abre um novo capítulo emocional americano”. O próprio poeta, que em 1971 seria laureado com o Prêmio Nobel de Literatura, falou em suas memórias sobre a presente obra: “É um livro que amo porque, apesar de sua aguda melancolia, está presente nele o prazer de viver”. “Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Eu a quis, e às vezes ela também me queria. Em noites como esta, a tive nos meus braços. Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.””
#4 Poemas Completos de Alberto Caeiro, de Heterônimo Fernando Pessoa
Sinopse: Nos Poemas Completos de Alberto Caeiro (1946), em versos simples e de um tom de parábolas, tudo se tece em torno da natureza contemplada. Alberto Caeiro é o heterônimo-“mestre” de todos os heterônimos de Fernando Pessoa. Seu processo criativo é espontâneo e de completa naturalidade. Seus poemas são sua própria biografia.
#5 O Que Eu Faço Com A Saudade? , de Bruno Fontes
Sinopse: O que a gente faz quando o amor acaba? Para onde vai o coração? O autor, poeta e músico Bruno
Fontes fala de sentimento, dor e da companhia que a saudade faz
“[…] não consegui parar de ler até terminar. Gostei DEMAIS. Simplicidade comovente, tudo muito real, e inteligente!
Fiz uma ‘viagem’ à menina que um dia fui… Ando muito afim de conectá-la com a mulher que sou hoje,
e este livro serviu de ponte. Obrigada!”. – MARTHA MEDEIROS
O que eu faço com a saudade?
Tem dia que faço besteira.
Tem dia que faço caipirinha.
Depende muito.
Hoje, fiz brigadeiro.
O que a gente faz quando o amor acaba? Nesta colagem de poemas, pensamentos, bilhetes e desabafos, Bruno Fontes
fala não apenas sobre a dor do fim, mas também sobre o aconchego adocicado que vem do abraço da saudade.
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