Uma jornada literária sobre sonhos, propósito e autoconhecimento
Dentre todas as novidades do Capitulares nesse retorno triunfal, uma coisa provavelmente não mudou: nosso incansável desejo pela leitura. A literatura não é fixa e nos propõe um amplo campo de exploração e discussão sobre os mais diversos assuntos e temas.
E se vocês pensaram que voltaríamos enferrujados, se enganaram! Como sempre, vamos continuar sem limitação no que diz respeito a opiniões divergentes e conteúdos que trazem novas perspectivas literárias.
Para isso, hoje vamos comentar um pouco sobre um clássico — ou talvez um dos maiores clássicos modernos da literatura brasileira — o livro O Alquimista, de Paulo Coelho.
📚 Intro sobre a obra e o autor
Tanto o autor quanto a obra dispensam apresentações. Mas vale destacar: O Alquimista é o livro brasileiro com o maior número de traduções da história, atingindo cerca de 88 línguas diferentes.
E seu criador, Paulo Coelho, é um dos autores mais renomados do Brasil, conhecido mundialmente. Sua presença é inseparável da cultura literária brasileira contemporânea.
💬 Resenha opinativa
Pois bem, sobre a obra… um livro arrebatador!
Em O Alquimista, Paulo Coelho traz uma mistura de sonhos, espiritualidade, desejo e ensinamentos jamais encontrados anteriormente por mim em outras obras, de forma cativante e ordenada, com ares de poesia e sagacidade. É difícil não se declarar por esse clássico, onde Coelho nos relembra da sabedoria de ouvir nossos corações e aproveitar as oportunidades da vida. A trama surge como um empurrão de incentivo para o leitor seguir os seus próprios sonhos.
Desde o prefácio, o autor já nos mostra o quanto esse livro é pessoal e relevante na sua construção como pesquisador. Isso deixa o leitor mais conectado e instiga a curiosidade para a trama a seguir. A história se desenrola com o personagem Santiago, um jovem e inocente pastor de ovelhas da Andaluzia, que decide partir para o Egito em busca de um grande tesouro escondido nas pirâmides de Gizé.
Após ter um sonho onde se viu viajando pelo deserto e encontrando o tesouro, ele se sente motivado e vê esse sonho como um prenúncio da sua vida. Então, decide vender suas ovelhas e seguir viagem em busca da sua lenda pessoal. Ao longo do livro, o personagem enfrenta momentos de questionamento em relação a si mesmo quando se depara com os segredos e maravilhas do mundo. Especialmente porque acaba lidando com histórias e vidas de outras pessoas e criando laços com elas.
🔮 A jornada é o destino
Personagens como uma cigana, um homem que se diz rei, e obviamente o próprio alquimista, inspiram e empurram Santiago a seguir sua jornada — e a perceber que o seu maior tesouro vive dentro de si. A narrativa de Coelho apresenta uma metáfora clara para que os leitores compreendam a mensagem principal: siga seu sonho de coração.
A jornada de Santiago é complexa como a nossa vida. Ele faz amigos e inimigos, aprende sobre solidariedade, mentira, malícias — e, principalmente, sobre amor.
🌟 Considerações finais
Portanto, repito: uma obra arrebatadora.
Com escrita acessível, trama direta e intensa, O Alquimista não deixa a desejar em nada. Paulo Coelho abre as portas do mundo para todos os leitores e esclarece que o caminho pode ser longo e doloroso — e que talvez o seu grande tesouro esteja onde você menos espera.
Mas, no fim, o que realmente importa é não desistir dos seus sonhos.
Se você, caro leitor, está aí em casa sem saber se deve ou não se arriscar naquele projeto — por medo de dar errado ou do incerto — O Alquimista pode te ajudar a ter coragem. Ou, ao menos, a se inspirar para sair da zona de conforto.
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