Eu indico Felicidade Não Tem Cor

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O Ministério da Educação brasileiro defende que se o hábito de leitura for incentivado desde a infância, a criança terá mais facilidade no aprendizado, melhor desenvolvimento da comunicação escrita e um senso crítico mais consolidado, entre muitos outros benefícios.

Seguindo esta linha de raciocínio, minha dica desta semana é a de um livro infantil que me foi apresentado ainda na escola durante a infância (lá se vão alguns muitos anos!!!). Ele se chama “Felicidade Não Tem Cor” e assinado por Júlio Emílio Braz.

E o prêmio vai para…

http://www.insgmacae.com.br/2011/images/stories/Escritor_Jlio_Emlio_Braz.jpgInternacionalmente premiado, o autor é mineiro e autodidata. A leitura entrou em sua vida aos seis anos. Hoje ele tem mais de 100 obras publicadas e também já trabalhou como roteirista para a televisão brasileira (Os Trapalhões) e paraguaia, escrevendo minisséries.

Júlio Emilio já faturou o Prêmio Jabuti de 1988 pelo livro infanto-juvenil “Saguairu”. Em 1997 foi o vencedor do Australian Children Book Awards e do Blue Cobra Awards, conferido pela Swiss Institute for Children’s Book.

Diga não ao preconceito

O tema central de “Felicidade não tem cor” é o preconceito e algo que hoje a gente chama de bullying. Mas, como falar de um tema tão pesado para as crianças de maneira fácil? Toda a história é contada em primeira pessoa pelos olhos de uma boneca que tem como seu melhor amigo um garoto negro que quer ficar branco a todo custo.

Muito bem humorada e objetiva, a história fará os adultos se recordarem de quando eram crianças e das brigas de escola. Já as crianças, poderão tirar uma ótima lição de moral da história. O enredo é tão cativante que eu reli o livro inteiro entre o quarto e o quinto parágrafo.

Ficha catalográfica:

Título: Felicidade Não Tem Cor

Autor: Júlio Emílio Braz

Editora: Moderna

Ano: 2003

Páginas: 62

Preço: R$ 38,00

ISBN: 8516030946

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Jornalista formado desde 2013 – o tempo voa. O primeiro livro da minha vida foi “O Menino que Aprendeu a Ver”, de Ruth Rocha, em 1999. Enquanto a minha geração se aventurava com Harry Potter, a série que me conquistou para o mundo da leitura foi Deltora Quest, de Emily Rodda. Não tenho livro favorito, pois não consigo escolher e sempre tento variar os gêneros literários de uma leitura para a outra para abranger os mais variados temas possíveis.

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