Eu indico diário de leitura

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Primeiro Eu Indico de 2015 e eu queria fazer uma coisa diferente, então não vou falar de livros, mangás, HQs, séries ou autores. O tema de hoje é uma prática que me ajuda muito a escrever resenhas e a definir minha opinião com relação a obras literárias. Não, não é nenhuma novidade o que vou dizer aqui, mas vocês fazem diário de leitura?

Todas as obras são feitas de bons e maus momentos. Isso se acentua ainda mais quando você começa a ler séries de três, quatro ou mais volumes. Porém, o que faz com que nós avaliemos uma obra positiva ou negativamente é o contexto geral. Todo mundo já teve a sensação de que um determinado livro começa arrastado, chato e monótono, mas a partir de um determinado momento o enredo sofre uma reviravolta e no final você fica com aquela sensação de “valeu a pena”.

O contrário também acontece. Um enredo já começa bom e com o passar da história o autor perde a mão e acaba com tudo. Muitas vezes ficamos com a última impressão (não a primeira) e acabamos tendo o nosso senso crítico deturpado.

Quando utilizamos a ferramenta chamada diário de leitura essa “ilusão” pode ser minimizada, pois “ao mesmo tempo em que você lê, passa para o papel ou computador as impressões e sensações que o livro está transmitindo naquelas páginas pelas quais você acabou de passar”. Quando conclui a obra, pode consultar todas aquelas anotações que fez e ter uma ideia mais precisa do que foi o livro.

Não estou pregando um ritual, não é isso. O leitor pode escrever em seu diário de leitura quando estiver com vontade ou quando achar que já leu páginas suficientes que mereçam uma menção em suas anotações. Caso seja alguém extremamente regrado, pode estipular um número fixo de páginas lidas para cada entrada no diário (geralmente essas pessoas fazem uma anotação a cada 50 ou 100 páginas dependendo da velocidade da leitura).

Se você não curte muito utilizar o Word ou até mesmo cadernos para isso, existem páginas na internet que podem te ajudar. O Skoob é uma delas. Você pode fazer anotações sobre o andamento de sua leitura e acompanhar a barrinha que mostra quantas páginas já passaram e quantas ainda estão por vir.

E aí, quem mais têm esse habito? Conte para a gente nos comentários.

Se você tem um livro, uma HQ, um mangá, um autor ou até mesmo um habito qualquer relacionado à literatura e quer compartilha-lo com outras pessoas, escreva para o Capitulares. Basta enviar seu texto para capitulares@outlook.com. O assunto do seu e-mail deverá ser “Eu indico (aquilo que você indica)”.

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Jornalista formado desde 2013 – o tempo voa. O primeiro livro da minha vida foi “O Menino que Aprendeu a Ver”, de Ruth Rocha, em 1999. Enquanto a minha geração se aventurava com Harry Potter, a série que me conquistou para o mundo da leitura foi Deltora Quest, de Emily Rodda. Não tenho livro favorito, pois não consigo escolher e sempre tento variar os gêneros literários de uma leitura para a outra para abranger os mais variados temas possíveis.

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