O Ministério da Educação brasileiro defende que se o hábito de leitura for incentivado desde a infância, a criança terá mais facilidade no aprendizado, melhor desenvolvimento da comunicação escrita e um senso crítico mais consolidado, entre muitos outros benefícios.
Seguindo esta linha de raciocínio, minha dica desta semana é a de um livro infantil que me foi apresentado ainda na escola durante a infância (lá se vão alguns muitos anos!!!). Ele se chama “Felicidade Não Tem Cor” e assinado por Júlio Emílio Braz.
E o prêmio vai para…
Internacionalmente premiado, o autor é mineiro e autodidata. A leitura entrou em sua vida aos seis anos. Hoje ele tem mais de 100 obras publicadas e também já trabalhou como roteirista para a televisão brasileira (Os Trapalhões) e paraguaia, escrevendo minisséries.
Júlio Emilio já faturou o Prêmio Jabuti de 1988 pelo livro infanto-juvenil “Saguairu”. Em 1997 foi o vencedor do Australian Children Book Awards e do Blue Cobra Awards, conferido pela Swiss Institute for Children’s Book.
Diga não ao preconceito
O tema central de “Felicidade não tem cor” é o preconceito e algo que hoje a gente chama de bullying. Mas, como falar de um tema tão pesado para as crianças de maneira fácil? Toda a história é contada em primeira pessoa pelos olhos de uma boneca que tem como seu melhor amigo um garoto negro que quer ficar branco a todo custo.
Muito bem humorada e objetiva, a história fará os adultos se recordarem de quando eram crianças e das brigas de escola. Já as crianças, poderão tirar uma ótima lição de moral da história. O enredo é tão cativante que eu reli o livro inteiro entre o quarto e o quinto parágrafo.
Ficha catalográfica:
Título: Felicidade Não Tem Cor
Autor: Júlio Emílio Braz
Editora: Moderna
Ano: 2003
Páginas: 62
Preço: R$ 38,00
ISBN: 8516030946