Na semana passada o Capitulares recebeu da Editora Novo Conceito uma prova do livro A Mais Pura Verdade contendo os seis primeiros capítulos do romance que chega às livrarias no dia 23 de março de 2015.
A obra é assinada pelo estreante Dan Gemeinhart, professor e bibliotecário em uma escola primária americana, que está lançando seu primeiro trabalho como escritor neste ano, tanto no Brasil como nos Estados Unidos.
O livro traz a história de Mark, um garotinho de 12 anos de idade que decide partir para a maior aventura de sua vida. Dentro da mala, ele está levando apenas uma máquina fotográfica (aquela das antigas com rolo de filme), caderno, caneta, equipamento de alpinismo, remédios, passagem de trem (só de ida) e o melhor cão do mundo (sim, às vezes ele entra na mochila também). A mais pura verdade é que o protagonista irá deixar todo o resto para trás.
E daí, meu filho?!
Ora, e qual o problema disso? (tirando o fato de o protagonista ser um menino de 12 anos fugindo de casa, é claro!) Mark tem uma doença muito grave, mas ele não vai permitir que isso o impeça de realizar o seu sonho.
Nesta viagem em busca de seu objetivo, ele levará consigo, além de todo aquele equipamento e seu amiguinho de quatro patas, diversas boas lembranças de sua vida com Jessie, a melhor amiga, e sua família.
A opinião Capitular:
A Mais Pura Verdade de Felipe: Nossa, uma editora enviou a prova de um livro para que déssemos nossa opinião antes do lançamento oficial (vou contar tudo para minha mãe!).
Quilômetros restantes para o término do livro: Esta primeira obra de Dan pode ser classificada como um sick-lit infanto-juvenil, pois como dissemos antes, o nosso protagonista Mark tem uma doença grave, mas também tem um sonho e não vai deixar que este problema o impeça de alcançar seu objetivo.
A narrativa dos seis primeiros capítulos aos quais tivemos acesso é fluída e mexe com seus sentimentos em diversos pontos. Apesar de o protagonista, por motivos óbvios, não dirigir, a estrutura do enredo funciona como uma espécie de road trip, pois Mark interage com personagens diferentes a cada “parada” e torna cada momento único, sejam eles maus ou bons.
Um dos feitos que o autor estreante consegue empregar em A Mais Pura Verdade é a mistura de sentimentos. Como adulto, eu entendo os riscos que uma criança em seu estado está sujeita quando viaja sozinha por cidades desconhecidas. Porém, como a eterna criança e também como um sonhador irremediável, compreendo a vontade do protagonista e o apoio em sua decisão. Essa cisão, acredito eu que planejada por ele, é bem nítida no decorrer do livro que é intercalado por capítulos (acontecimentos com Mark) e meios-capítulos (acontecimentos com outros personagens).
Uma curiosidade muito interessante é a arte deste livro. Por algum motivo sobrenatural (sabe-se lá qual), vários livros sick-lits (classificação recentemente inventada) tem capa em azul claro. Vide os queridinhos A Culpa é das Estrelas e Extraordinário. Junta-se a esse grupo uma obra menos conhecida, Um Litro de Lágrimas. Sendo assim, A Mais Pura Verdade segue a mesma tendência e brinca com a mesma paleta de cores.
Para encerrar, queria dizer que a Editora Novo Conceito fez uma maldade com nós, jornalistas e blogueiros e vlogueiros literários, pois o capítulo seis termina com uma certa tensão e agora preciso saber o que acontece depois. #FicaDicaNovoConceito
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A Mais Pura Verdade de Joyce: Meu cérebro bugou quando recebi a primeira cortesia. Tateei o pacote e senti um livro longo e fino. Abri e “pulou” a minha vista uma capa azul no estilo A Culpa é das Estrelas. Respirei (lê-se surtei) fundo. Mandei whatsapp para os meninos e adivinhem… surtamos juntos. Estávamos recebendo a primeira encomenda de uma editora para o Capitulares. Deixei o pacote com o livro ao lado por algumas horas, só pra saborear mais surpresas internas.
Quilômetros restantes para o término do livro: Quando resolvi começar essa aventura, conheci aos poucos a cinza história de Mark, um garoto com seus 12 anos, com sonhos interrompidos e tempo escasso. Devido a narração dos capítulos tomarem forma na voz de Mark, podemos entender rapidamente os sentimentos do personagem, seus medos e anseios. Por isto, sua avalanche de emoções acabam tocando os leitores, eu no caso.
A história traz, no presente, uma viagem incrível que está sendo feita pelo protagonista. Além disto, também somos levados ao passado por meio de flashbacks sobre momentos felizes do garoto, geralmente envolvendo seu cachorro e sua melhor amiga Jessie.
O livro escrito por Dan Gemeinhart é dividido em curtos capítulos inteiros e meios capítulos (1/2), o primeiro traz a narração de Mark em primeira pessoa e o segundo foca (narrado em terceira pessoa) na busca ansiosa feita pela polícia, Jessie e os pais pelo garoto para recuperá-lo sã e salvo. Esse artifício foi algo que me chamou atenção, pois sem os meios capítulos seríamos limitados somente à visão de Mark. Eles também fazem com que a leitura voe e que meu exemplar de cortesia seja finalizado em poucas horas.
Conforme a história se desenrola, conhecemos um pouco mais sobre os personagens. O enfoque está basicamente em Mark e na tríade “Monte Rainier”, cachorro Beau e Jessie. Talvez isso venha a mudar durante a leitura final, mas até agora o único melhor construído é o protagonista.
Para as demais páginas no livro espero realmente que mais pessoas se juntem a Mark em sua grande aventura, pois apesar da raiva contida, o garoto tem um bom coração e não merece passar por momentos tão solitários.
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A Mais Pura Verdade de Thiago: Uou, recebemos uma amostra de livro (e que livro, meu amigo). Mas não sou tão sentimental assim (nossa que emocionante!!!). Tento manter o controle e tal… ok, estou chorando aqui.
Quilômetros restantes para o término do livro: Tenho que dizer que livros com crianças como protagonistas estão no topo da lista dos quais mais que gosto de ler. Elas parecem não ter limitações criativas, podem misturar a inocência da infância com a maliciosa realidade é criar uma experiência literária incrível, lembra-me contos de fada, um mundo bizarro contra a simplicidade de alguém. E Mark, a criança, e Beau, o cão, trazem essa atmosfera inocente, triste e com pitadas de esperança.
O livro tem início com Mark, um garoto de 12 anos, fugindo de casa. Ainda sem contar o motivo da fuga e como ele fará para alcançar o destino pretendido. Durante o decorrer da aventura vão se revelando as questões da viagem e o leitor vai entendendo o porquê das ações da criança.
Os capítulos do livro são divididos em “O que esta acontecendo com Mark e Beau” e “O que acontece com os personagens preocupados com ele”. Narrado em primeira pessoa sabemos o que Mark faz e sente enquanto viaja até o seu local de destino, na outra ponta temos os pais e a melhor amiga dele, Jessie.
A leitura do livro é agradável e bem construída. Não tem exageros na construção da história e dos personagens, tentando ser o mais verossímil possível. A relação de Mark com Beau é um excelente ponto do livro, totalmente aceitável e fico surpreso como eles conseguem ensinar bem os cachorros (a minha cachorra não é nada controlável como Beau, e nem caberia em uma mochila).
Na verdade foram praticamente 6 capítulos lidos e a curiosidade ficou. Curiosidade para saber sobre o que acontece a seguir, sobre personagens do passado, presente e futuro de Mark. E para fins didáticos na leitura do livro tive a impressão de ler livros como Pinóquio, Peter Pan, O Oceano no Fim do Caminho e, até mesmo, A Culpa é das Estrelas (nesse caso mais pelo tipo de escrita).
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A Mais Pura Verdade do Júlio: Viajou para escalar o Monte Ranier. Brincadeira. Foi para micareta em Salvador (BA) mesmo. Vida difícil. Ôxente…
Ficha catalográfica:
Título: A Mais Pura Verdade
Título original: The Honest Truth
Autor: Dan Gemeinhart
Editora: Novo Conceito
Lançamento: 23 de março de 2015